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#SOA_031 | cuide-se
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#SOA_031 | cuide-se

entre bifurcações e espelhos retrovisores
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Essa semana, estou com a cabeça entre Sophie Calle e a raiva de uma artista mais jovem sobre as “tais feministas que resumem tudo a só trabalhar entre mulheres”. Feminismo, arte, ego, amadurecimento, escolhas, juventude, maturidade — são temas que atravessam profundamente artistas e criativos. Hoje, junto tudo no mesmo balaio, refletindo pelo espelho retrovisor: há peso quando carregamos a luz do passado no reflexo das nossas ações?

Não importa quantas voltas damos — parece que o quilômetro zero, onde mora a rosa dos ventos, estará sempre lá, nos esperando. E estaremos nós, de novo, suspensas diante de uma bifurcação. Aqueles momentos em que a vida se estica até o ponto onde tudo vira um sim ou um não.

Nessas horas, percebemos como nossas escolhas ainda são moldadas por imagens do imaginário coletivo — que nos empurram para definir, decidir, cortar… e opinar. Sempre opinar. Até quando vamos acreditar que precisamos ‘achar coisas’ e ter opinião sobre tudo?

Sophie Calle: Prenez soin de vous

Recalculando a rota (e os argumentos)

Quando aprendi a dirigir, esse momento — de perder a entrada “certa” — me assombrava. Saía sozinha de carro e não tinha Maps, Waze, nada disso. A lógica de errar parecia colocar tudo a perder — inclusive o caminho de volta para casa. Hoje, suspiro muito aliviada quando vejo: “aguarde um momento — recalculando a rota”. Para segurar a ansiedade quando estou indo a um lugar novo, lembro a mim mesma: as estradas não mudam de lugar só porque passamos por elas. E, claro: baixa o mapa offline ;) Os caminhos continuam ali. Pode demorar mais, mas vou chegar. Por outro caminho — mas eu chego.

Algumas conversas dessa semana abriram muitos caminhos, e foi preciso ter a mesma lembrança: não importa a estrada — cada um vai fazer o seu caminho. Aquele que é capaz, dependendo da ansiedade, do carro, do mapa de cada um.

Uma discussão em especial parecia me empurrar de volta para uma bifurcação maniqueísta — e, ultimamente, me recuso a habitar esse lugar. A argumentação cresceu, ganhou altura, e foi se aproximando daquele abismo binário: certo ou errado, preto no branco. Como se uma de nós tivesse que convencer a outra de sua visão de mundo.

Mas estou em outro tempo. As antenas estão mais abertas.

Estar certo é confortável, mas não é criativo.

É nesse espiral — nada linear — que meu caminho pessoal e profissional tem me levado. É daqui que nascem essas cartas da semana, das incertezas diante das pressões do caminho.

1) Tudo é político?

A politização se espalha por todos os aspectos da nossa existência — sabemos. Mas... sabemos mesmo? Quando é hora de lembrar que nada se dá fora da sociedade? Pensar nas micropolíticas da vida — em qualquer dimensão — é estar em militância. É transitar entre imaginários que podem ser a diferença entre se enxergar por inteiro ou fragmentada pelas consequências das nossas opiniões. E, por extensão, pelas nossas ações.

O que chamamos de “normalidade” está embutido nos conflitos cotidianos — na lente com que escrevemos, sentimos e processamos nossas escolhas.

A contestação dos valores dominantes, infelizmente, não os destrói por si só. Mas quero acreditar que essa ação — o confronto — é o berço maior da arte.

Olhe ao seu redor. Pense nas casas que você frequenta, nas conversas dos seus amigos. O quanto é necessário não haver conflito para que alguém se sinta pertencente, respeitado?

Não devemos fugir de quem somos — porque nem conseguimos. Mas é essencial reconhecer a janela limitada pela qual cada um vê o mundo. Essa moldura carrega camadas de autoconhecimento, mas também estruturas simbólicas e políticas. E poucos enxergam isso sem antes serem atravessados pela necessidade. Quem se autocontesta — sua ética, sua percepção — fora da ordem dominante, sem estar justamente já habitando fora?

Nessa conversa, ouvi coisas que, anos atrás, me ofenderiam. Eu teria levado para o pessoal, talvez até rompido relações. Mas dessa vez, eu ri. Internamente, ri do desespero do outro, mas não por deboche, e sim por um insight de entendimento meu sobre mim mesma — vi alguém sendo empurrado ao limite da sua própria percepção, só porque ouviu um “eu discordo” — e no passado eu já caí nesse abismo.

Eu enxergava ali margens muito mais alargadas do que uma simples discussão entre duas pessoas. Era o meu exercício: ver, no presente, o reflexo do peso do passado. Talvez, por ela ser mais jovem que eu, achei fundamental rever a opressão diante de outra lente.

Muito se fala em povoar nosso imaginário, em ampliar repertório. E isso aparece aqui: nossas ações estão sempre atravessadas por contexto — mesmo quando não o percebemos. O “eu” nunca é dado.

Na arte, percebo (a partir da janela única que habito) que muitos artistas carregam — ou precisam carregar — uma dose de arrogância. Para se colocarem como desbravadores, como únicos. Como se fossem os primeiros.

“Eu sei o que não quero — porque o que ela faz, eu não quero fazer.” Criticar o outro é uma forma de se afirmar. É dizer mais sobre o que se deseja ser do que sobre quem se critica.

“Elas estão fazendo sucesso, mas não quero me parecer com elas.” Isso eu não gosto. Nisso, eu não me encaixo.

Ser competitiva é uma forma de se autodeterminar dentro dos limites palpáveis do que somos.

Sophie Calle: Prenez soin de vous

2) A adolescência que mora em nós

A gente se achar especial, imune à historicidade e à interseccionalidade, é algo que me comove e me entristece ao mesmo tempo. Sinto isso quando escuto jovens artistas cheios de raiva, cheios de gás, se lançando em embates criados por eles mesmos — acreditando que estão renovando tudo.

E não é sobre analisar isso dentro das convenções sociais, mas sobre reconhecer que: ninguém é tão diferente ou tão igual assim. Não dá uma certa curiosidade perceber como chegamos até aqui?

“Estou cansada dessas feministas”, disse uma jovem artista.

Quais feministas? As que permitiram que você existisse e se sentisse livre ao ponto de achar que não precisa delas? O feminismo branco, mainstream, totalmente esvaziado das redes sociais? Ou o feminismo que aponta o dedo para mulheres brancas que acham o máximo, por exemplo, só se relacionarem com homens pretos? Não percebemos que o desejo também é construído? De onde vem tanta construção sobre si?

Quantos feminismos nos atravessam até podermos discordar de várias vertentes e formas de atuação? Quantas de nós já flertaram com ideias radfem, sem perceber que, além de transfóbicas e violentas, algumas vertentes estão alinhadas com ideologias de extrema-direita?

Nossos corpos estão dentro de uma estrutura histórica. Não somos à parte dela. Mas o debate — às vezes raso — de que estamos sempre dentro do corpo que habitamos me interessa aqui do ponto de vista de não esquecermos que as estruturas foram erguidas muito antes de nós. Embora vivamos o presente delas, talvez esse pensamento jovem me encante. É ele que há de se beber para tomar fôlego. O aqui e agora é o que temos — e ele nos serve como atuação.

Tem algo da nossa fase adolescente, da rebelião de sermos diferentes. Acreditarmos tanto nisso — que somos capazes de mudar estruturas — une utopia, inocência e força. Aquela força essencial, onde podemos acreditar tanto em nós que rimos do caos, da vida, das rebeliões. Ou, claro, das destruições, como estamos vendo aí nos debates da série Adolescência da Netflix.

Queremos ser diferentes e também pertencer. Ser diferente é o que nos mantém fora do grupo, nos torna únicos — principalmente quando pulsa no nosso coração a veia de artista. As formas de arte, o não nos encaixarmos nos movimentos existenciais e teóricos ao nosso redor — alguns veem nisso força; outros, depressão e angústia.

Eu fui, acho, uma adolescente “típica” do contexto em que estava. Achava que estava quebrando tudo, mudando tudo, vivendo numa grande ilha da utopia. Mas não quebrei nada no mundo — só a mim mesma e algumas pessoas que me amavam por perto.

Esse é o esforço meu hoje. Pra mim, não adianta fazer arte sem ter meus amores ali, costurados, dando estrutura e impulso à minha rede.

3) Ciclos de convencimento

Eu fiz aniversário semana passada. Parabéns para mim ;) Cada dia mais perto dos 40, mais distante da adolescência. Fiz 37 anos, uma data meio entre coisas.

Sou da turma 35+ que começa a correr antes dos 40, que valoriza estar um tempo sem fumar. E não sou a única. Quantos de nós, com essa idade, já perdemos amigos — ou quase perdemos — para o câncer? Eu, infelizmente, vários.

O alerta é geral. Somos um coletivo de somatórios. Não à toa estou no clube da corrida e larguei o cigarro. Estamos vivendo o mesmo espaço-tempo. E pouco importa a idade de hoje, em vários contextos — importa o que somamos no nosso repertório até aqui, até o hoje em que nos encontramos. O que sustenta esse olhar cheio de opinião sobre o que é certo ou errado?

“Tentar convencer o outro é um tipo de colonização.”

Onde mesmo vi isso? Está anotado no meu notes do ano passado. Me marcou.

Selecionar com cuidado. Fazer uma faxina. Abrir espaço para que coisas novas possam vir e ter essa energia do novo. A sedimentação das certezas é uma grande falácia. Que bom que a adolescência passa.

Para diminuir esse fogo das certezas — assim como a história do feminismo teve excessos e acúmulos — a nossa também teve. Muitas coisas precisamos entender dentro do contexto do passado: de quem éramos, do que foi o feminismo, para entendermos como chegamos até aqui.

Tudo o que fizemos no nosso passado — até nossa própria adolescência — está envolto numa grande proteção, em erros e acertos. Era sobre tentar nos proteger do que estávamos sofrendo naquele momento com as ferramentas que tínhamos.

Estabelecer novas coisas, novas artes e novos eus sem abrir espaço... não sei se é possível.

4) Afinal, o feminismo é sobre as mulheres ou sobre o que os homens/sociedade causam/causaram às mulheres?

Sophie Calle: Prenez soin de vous

5 )Sophie Calle e a bifurcação emocional

Sophie Calle foi a bifurcação que desencadeou a discussão com minhA amiga que fui dissecando por aqui. Trouxe do Brasil um livro antigo dela, da exposição Prenez soin de vous (“Cuide de você”), e mostrei, animada, para a amiga artista: “Você conhece?”

Expliquei por alto, numa festa. E ela respondeu:
— Ai, preguiça dessas feministas que fazem tudo girar em torno de homem.
(Ela construiu tudo em cima de um e-mail que um cara mandou pra ela?)

Tentei explicar que não era só sobre isso.
— É sim — ela rebateu, encerrando a conversa em duas frases.

E eu ali, em silêncio, pensando: você nem viu o livro, não conhece o trabalho. Por que está “ofendida” porque ela chamou só mulheres? Mas, claro, no decorrer da conversa, a raiva ou a resposta exagerada sobre um tema nunca é só sobre o tema — mas sobre o que estamos pensando e passando. E, sem perceber, o outro — no caso, eu — tocou numa zona sensível que ela não tinha percebido, e ali saiu o desencadeamento do debate. Aqui, trago só um ponto geracional e histórico.

“Recebi um e-mail me dizendo que tinha acabado.
Não soube como responder.
Era quase como se não tivesse sido escrito para mim.
Terminava com as palavras: “Cuide de você.”
E foi o que eu fiz.
Pedi a 107 mulheres (incluindo duas feitas de madeira e uma com penas),
escolhidas por sua profissão ou habilidade, que interpretassem essa carta.
Que a analisassem, comentassem, dançassem, cantassem.
Que a dissecassem. Que a esgotassem. Que a entendessem por mim.
Que respondessem por mim.
Foi uma forma de tomar o tempo necessário para terminar.
Uma forma de cuidar de mim mesma” Sophie Calle - abertura do livro/exposição

Claro — é isso que estou defendendo: o poder da opinião pode ser maior. Se acham uma vibe feminista branca, fazendo tudo sobre um término e dando demasiada importância a um macho — ok — mas não vejo o trabalho dela assim. Não é sobre um homem. É sobre uma dor coletiva. E o coletivo me delicia — lembrar que somos parte de alguns todos, embora sintamos tudo sozinhas. Mas é o que? Famoso minha visão de mundo. <3

Sophie Calle: Prenez soin de vous

Tem um local de explorar as condições e possibilidades das emoções humanas, que o “Take Care of Yourself” abre espaço para reflexões sobre o amor e a dor de um término, que envolve gênero e intimidade, trabalho e identidade. São 107 mulheres dos campos da antropologia, criminologia, filosofia, psiquiatria, teatro, ópera, novela e que se debruçam sobre essa carta, lendo e relendo, performando, transformando e perseguindo as emoções que ela contém e provoca. Cada uma justamente, que é o ponto da discussão, aqui, tem o seu literal e único, ponto de vista.

Desde o final dos anos 1970, Sophie Calle desenvolve um trabalho que investiga métodos provocativos e muitas vezes controversos de confrontar sua vida emocional e psicológica. É reconhecida por suas explorações quase detetivescas das relações humanas, que a levaram a seguir um estranho pelas ruas de Veneza e documentar cada um de seus passos, ou a trabalhar como camareira de hotel para fotografar os pertences dos hóspedes.

O chamamento pelo coletivo na arte me deslumbra. “Nem sempre as pessoas querem saber tudo. Algumas coisas simplesmente são o que são, e a gente gosta ou não gosta. É porque sim e acabou. Você vive demais no passado.” Essa aspas é da filha da Noemi Jaffe para ela. E eu percebi minha discussão com essa amiga — quase assim — eu querendo viver mais no passado, dar contexto a tudo que estava ali na discussão (tanto que vim escrever sobre isso), e minha amiga, com essa audácia brilhante, me mostrando um “não gostei — é porque é — eu acho e tô certa, e você tem uma opinião burra, e fim.”

Qualquer argumentação minha que a tirasse do contexto do individual — do “não estou falando de você ou da artista” — estava sendo negada. Estou falando que hoje, em 2025, você ter preguiça das feministas, de um trabalho só feito por mulheres, tem uma razão: antes, esses trabalham nem existiam. Chegamos a um limite da corda que, percebi, está sendo estancada, redesenhada e repensada por outra geração.

Como na minha cabeça e no universo as coisas estão sempre conectadas — hoje li o texto da Lorena Portela, “o feminismo não errou”, que trouxe justamente o debate sobre a mais uma culpa de alguns feminismos terem “excluído” os homens do debate.

Conhecer não tudo, mas estar atenta ao que veio antes, sem a ilusão de estarmos redescobrindo a roda — mas rodando o círculo no hoje — me atrai.

E como toda boa discussão, alguém quer estar certo. Fomos ao ponto: “ok, você achar isso do trabalho dela, mesmo sem conhecer, e é isso?” Tentei dizer que artista joga o trabalho no mundo, e não tem controle sobre como vai ser interpretado. Ela rebateu: “não, eu sou artista e controlo os rumos do meu trabalho.” E abriu-se ai outra discussão.

E eu, tentando mostrar a minha opinião, que não:,você pode até controlar o processo (ou achar que controla, tem muita discussão sobre o tal “estado mágico” da arte), mas nunca vai controlar como o trabalho será lido. No fim, geralmente ganha quem se cala — porque o outro começa a criar em cima das suas próprias projeções. Seus projetos muitas vezes envolvem narrativas fragmentadas, múltiplas perspectivas, decisões pessoais — é muita bifurcação psicológica e narrativa. Toda discussão, penso hoje, é uma tentativa real de provar que se existe.

Sophie Calle: Prenez soin de vous

6) Sim, não e o espaço do talvez

Você gosta de abacate? Nem da folha? Nem da planta? Nem do doce? Nem da guacamole?

O sim e o não são movimentos — nos tiram da paralisia. Saber o que não queremos é poderoso. Mas as motivações por trás dos nossos sims, nãos e talvezes são muitas. E mudam com o tempo.

Estamos aprendendo o que queremos a cada fase da vida. A mesma resposta pode ter outra motivação. Nada é fixo. Nem as certezas. Ocupar espaço não é fazer presença. Ter pessoas por perto não é se sentir menos sozinha.

O vazio tem um espaço de ventilação. Ele precede a mudança — pelo menos entra um vento novo. O vazio de respostas vem desse mesmo lugar. Ter opinião sobre tudo, o tempo todo, é energia juvenil. Mas não precisa ser constante.

7) Carta de pós-aniversário

E assim, começa meu ciclo dos 37 anos. Com compaixão pelo passado. Com paz pelas escolhas que fiz.

As versões que defendi eram importantes para mim naquele tempo. Julgar é parte do processo. Julga-se para se afastar — até de quem já fomos. Falar mal de alguém ou de nós do passado, às vezes, é só uma forma de dizer: “eu não sou mais aquilo.”

Hoje, fico feliz por saber que não existe iluminação completa nessa vida. Abraço mais as minhas sombras. Escolho os desconfortos nos quais acredito.

Estou satisfeita com essa carta de pós-aniversário. A emoção predominante é satisfação realistanão espero mais que tudo se organize para celebrar. Celebro quem sou. E quem consigo ser, falar, escrever agora.

Se você chegou até aqui, muito obrigada pela leitura.

Aceito sugestões, inspirações e divagâncias coletivas.

Com carinho e energia,
Chaiana Furtado

#FocaNaLuz ✨

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  1. Victoria Abril - Prenez Soin de Vous, Arles, Actes Sud, 2007

  2. Sophie Calle - Prenez soin de vous (Médiatrice)

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“bla, bla, bla - yup - quem sem importa. mas eu amo arte. mesmo assim.”


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